14 de novembro: Dia Mundial do Diabetes

14 de novembro: Dia Mundial do Diabetes

A data busca alertar pessoas do mundo todo sobre os riscos da doença caso não haja cuidados e prevenção.

Criado em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial do Diabetes é uma homenagem ao aniversário do Dr. Frederick Banting, que descobriu a insulina em 1921, juntamente com seu assistente, o estudante Charles Best, na Universidade de Toronto. De acordo com os últimos dados da International Diabetes Federation (IDF), atualmente, no Brasil, existem mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes, o que representa 6,9% da população. Dessas, 90% têm o diagnóstico do tipo 2 (mais conhecido como o diabetes adquirido).

 

Insulina e controle de glicose

A insulina é de extrema importância para o corpo humano, pois é um hormônio produzido pelo pâncreas responsável pelo controle da glicose no sangue. O diabetes é desenvolvido quando o organismo não produz ou não consegue utilizar corretamente a quantidade de insulina produzida. Com isso, o nível de glicose no sangue pode ficar alto (hiperglicemia) ou baixo demais (hipoglicemia). Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

 

Diabetes tipo 1

É resultante da destruição autoimune das células produtoras de insulina. O diagnóstico desse tipo de diabetes acontece, em geral, durante a infância e a adolescência, mas também pode ocorrer em outras faixas etárias.

 

Diabetes tipo 2

É desenvolvido quando o pâncreas produz insulina, mas há incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Esse tipo de diabetes é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos alimentares saudáveis, mas também pode ocorrer em jovens.

 

Diabetes Gestacional

É a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida.

 

Outros tipos

  • São decorrentes de problemas genéticos associados a outras doenças ou ao uso de medicamentos. Podem ser:
  • problemas genéticos da função da célula beta;
  • problemas genéticos na ação da insulina;
  • doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística etc.);
  • induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos etc.).

 

Sintomas

Tipo 1

  • Vontade de urinar diversas vezes;
  • Fome frequente;
  • Sede constante;
  • Perda de peso;
  • Fraqueza;
  • Fadiga;
  • Nervosismo;
  • Mudanças de humor;
  • Náusea;
  • Vômito.

 

Tipo 2

  • Infecções frequentes;
  • Alteração visual (visão embaçada);
  • Dificuldade na cicatrização de feridas;
  • Formigamento nos pés;
  • Furúnculos.

 

Males causados pelo diabetes

Quando não tratado de forma adequada, o diabetes pode provocar uma série de complicações, como insuficiência renal, perda da visão, alteração da sensibilidade nos membros inferiores e consequentes úlceras, amputações, entre outros. Além disso, a pessoa corre o risco de mortalidade por doenças cardiovasculares (infartos e insuficiência cardíaca) e de sofrer um AVC (derrame).

Se o paciente já estiver com diagnóstico de complicação crônica, há tratamentos específicos para ajudar a levar uma vida normal.

 

Prevenção e controle do diabetes

Pessoas com histórico familiar da doença devem procurar manter o peso normal, não fumar, controlar a pressão arterial, evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas e praticar atividades físicas regulares.

Pessoas que já possuem diabetes devem realizar exame diário dos pés para evitar o aparecimento de lesões, manter uma alimentação saudável, utilizar os medicamentos prescritos, praticar atividades físicas com regularidade, manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente as orientações médicas.

Ainda não existe cura para o diabetes. Porém estão sendo realizadas pesquisas que, no futuro, podem levar à cura. Para o diabetes tipo 1, está sendo analisado o potencial da terapia com células-tronco em pacientes recém-diagnosticados. Já para o tipo 2, os estudos com a cirurgia de redução de estômago (gastroplastia) têm mostrado aparentes bons resultados, mesmo em pacientes que não estão acima do peso. É importante ressaltar que esses métodos ainda são absolutamente experimentais. Para cuidar da diabetes ou ter um diagnóstico, é necessário procurar um profissional da clínica médica e, após, um endocrinologista.

Confira em nossa rede credenciada a lista de opções de atendimento:

Clínica médica:

https://cedaesaude.org.br/rede-credenciada/?prestador=&servico=&especialidade=CLINICA+MEDICA&municipio=&bairro=

Endocrinologia e metabologia:

https://cedaesaude.org.br/rede-credenciada/?prestador=&servico=&especialidade=ENDOCRINOLOGIA+E+METABOLOGIA&municipio=&bairro=

 

Fontes:

SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes

SBAC – Sociedade Brasileira de Análises Clínicas