8 de Julho: Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador

8 de Julho: Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador

Além de destacar a importância do setor, a ocasião serve para refletir sobre o que foi conquistado

Em 8 de julho se comemora o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador, data criada com o objetivo de evidenciar a produção científica do país e aumentar o interesse da sociedade, em especial os mais jovens, pela área. É uma homenagem à criação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que surgiu em 1948 e, desde então, tenta superar os desafios do ramo para seguir em evolução.

A palavra “ciência” vem do latim “scientia”, que significa “conhecimento”. É uma área que busca entender o funcionamento de tudo que rege nossas vidas, desde computadores a medicamentos. O Brasil conta com cientistas de renome e pesquisas expressivas, ocupando posição intermediária nos rankings do setor. De acordo com o Índice Global de Inovação, divulgado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual, os brasileiros ocupam a 57ª posição entre 132 países do ranking em 2021. Apesar da melhora de cinco posições em relação a 2020, ficou atrás de 2011, quando foi 47°.

O avanço da ciência e da tecnologia impulsionou o desenvolvimento da medicina no mundo como um todo. Produção de vacinas contra as variadas doenças, máquinas de raio-x, ressonância magnética, novos medicamentos e até robôs cirurgiões. Isso tudo permitiu a evolução da atenção básica e a prevenção de distúrbios, que fizeram a expectativa de vida saltar nas últimas décadas. De acordo com o IBGE, uma pessoa nascida no Brasil em 1940 viveria em média 45 anos, número que aumentou para 76 em 2018.

A pandemia de Covid-19, que alcança proporções globais, é o mais recente exemplo de como a ciência evoluiu para nos beneficiar. A normalidade só se vislumbra com a ajuda de vacinas que foram desenvolvidas em tempo recorde, o que demanda altos investimentos. E se depender dos brasileiros, apoio não vai faltar: de acordo com pesquisa divulgada pela multinacional 3M, eles são os que mais confiam na ciência entre 17 países verificados. Ou seja, credibilidade aqui não falta.