No dia 31 de agosto comemora-se o Dia do Nutricionista. Nessa data, em 1946, foi fundada a Associação Brasileira de Nutricionistas, que depois ganhou o nome de Federação Brasileira de Nutricionistas e hoje é a Associação Brasileira de Nutrição. A Nutrição é a área que estuda os processos pelos quais o organismo recebe, utiliza e elimina os nutrientes ingeridos.
Qual é o trabalho de um nutricionista?
O nutricionista pode atuar na preparação de dietas e cardápios, fiscalizar a produção de alimentos em indústrias, o consumo em restaurantes e verificar o preparo de programas alimentares públicos, entre outras funções.
No atendimento individual, pode prescrever dietas e programas personalizados, acompanhar seus resultados e promover, se necessário, mudanças ao longo do processo. Também avalia hábitos alimentares e aponta alternativas conforme a necessidade de cada indivíduo.
Cuidados com a alimentação
Na medicina preventiva, o nutricionista pode estimular uma mudança de percepção quanto ao ato de se alimentar, para que as pessoas façam escolhas mais saudáveis, decorrentes de uma mudança estrutural na concepção do que é uma boa alimentação. Ao seguir, com orientação profissional, uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, fibras, cereais e carnes magras, o indivíduo garante o equilíbrio e o bom funcionamento do corpo.
A alimentação exerce influência decisiva sobre a saúde das pessoas, em particular sobre o risco de doenças crônicas como obesidade, diabetes, hipertensão, colesterol elevado, doenças cardiovasculares e vários tipos de câncer.
Nutrição e Covid-19
A pandemia do novo coronavírus demanda cuidados redobrados com a alimentação. Estar com as condições nutricionais em dia, por meio do consumo adequado de alimentos saudáveis e de líquidos, fortalece o sistema imunológico e ajuda na manutenção e na recuperação da saúde.
Pesquisa do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), realizada em janeiro deste ano, mostra que houve aumento no consumo de alimentos saudáveis, como hortaliças, frutas e feijão, de 40,2% para 44,6%, durante a pandemia. Também houve alta no consumo de alimentos ultraprocessados nas regiões Norte e Nordeste do Brasil e entre pessoas de escolaridade mais baixa.
Fontes:
Ministério da Saúde
Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN)
