A primavera teve início no último dia 22 de setembro, o que marca o começo de temperaturas mais altas pelos próximos meses. É comum, nesse período do ano, o abandono dos casacos e cobertores, algo que, no imaginário popular, poderia influenciar na diminuição da incidência de certas enfermidades. O que acontece, na realidade, acaba sendo o oposto: as particularidades dessa estação acabam deixando as pessoas mais suscetíveis a algumas doenças, principalmente respiratórias.
Acontece que, durante a primavera, o ar costuma ficar mais seco, o que se soma às mudanças bruscas de temperaturas, dispersão de pólen, proliferação de insetos e a maior exposição das pessoas ao ar livre. Isso torna algumas doenças mais comuns nesse período, como a rinite alérgica, a conjuntivite alérgica e a asma, por causa da maior incidência de ácaros e bactérias no ar. Outras, mais graves, também tornam-se mais recorrentes, como a catapora, o sarampo, a rubéola e a caxumba.
Algumas maneiras de se prevenir são:
– Se vacinar (para algumas doenças, como sarampo e catapora; indicado principalmente para crianças).
– Manter os ambientes ventilados.
– Lavar roupas de cama e toalhas com frequência.
– Evitar varrer a casa para não levantar poeira; o ideal é aspirador ou pano úmido.
– Evitar exposição à fumaça de cigarro, poeira e poluição.
– Fazer lavagem nasal com soro fisiológico.
O cuidado precisa ser redobrado com crianças, idosos e pessoas com alergias e problemas respiratórios, o público mais suscetível às mudanças da estação. Para doenças como catapora e sarampo, podem ocorrer complicações que podem ser fatais, a partir de infecções na pele, pneumonias e até encefalite, de acordo com Débora Passos, pediatra da Maternidade Pro Matre Paulista, em matéria do site Uol. Por isso, por mais que os dias estejam mais quentes, os cuidados com a saúde precisam ser mantidos durante a primavera. Em caso de dúvidas sobre algumas das doenças e como evitá-las, fale com o seu médico de confiança.
