Na semana do dia 1º até 7 de agosto tem sido celebrado em mais de 120 países a Semana Mundial da Amamentação. Este é o 26° ano. O objetivo dessa semana é promover ações que destaquem a importância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida e de forma complementar até os dois anos de idade da criança.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) elaboraram juntos um documento (a Declaração de Innocenti) para traçar objetivos que reduzissem a mortalidade infantil e relacionados à amamentação em 1991. No ano seguinte, a WABA (Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação) instituiu a semana em prol da amamentação, que passou a ser realizada anualmente. No Brasil, o Ministério da Saúde coordena a Semana Mundial de Aleitamento Materno desde 1999, sendo responsável pela adaptação do tema para o nosso País.
A SMAM 2019 (Semana Mundial da Amamentação) traz como tema “Empoderar mães e pais, favorecer a amamentação: hoje e para o futuro!“. O objetivo é adotar uma abordagem mais inclusiva, ressaltando a importância da amamentação não só para as mamães, mas para a toda família e população. No Brasil, o Centro de Referência Nacional de Bancos de Leite Humano (BLH) e o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) irão participar da campanha Agosto Dourado que, em 2019, promove a amamentação no Brasil.
A amamentação é importante para o bebê por vários motivos. Alguns são:
• O leite materno protege contra diarreias, infecções respiratórias e alergias;
• Os bebês que consomem leite materno possuem menor risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes, além de reduzir a chance de desenvolver obesidade;
• Redução da desnutrição infantil;
• O aleitamento materno contribui para o desenvolvimento cognitivo;
• Estudos estimam que a amamentação materna poderia evitar 13% das mortes em crianças menores de 5 anos em todo o mundo por causas evitáveis.
• A amamentação auxilia na formação do sistema imunológico do bebê, reduz o eixo de doenças crônicas.
De acordo com a nutricionista Daniela de Trigueiro e a enfermeira Luana Diniz, vale ressaltar que “o aleitamento materno exclusivo é intransferível, ou seja, não pode ser ofertado para outra criança sem a triagem dos bancos de leite (amamentação cruzada). A amamentação exclusiva consiste em alimentar a criança apenas com o leite da mãe biológica.”
