Grávidas e puérperas podem se sentir seguras em relação às vacinas contra a Covid-19.

Grávidas e puérperas podem se sentir seguras em relação às vacinas contra a Covid-19.

O Ministério da Saúde incluiu grávidas e mulheres que acabaram de dar à luz (puérperas) sem comorbidades a partir dos 18 anos como grupo prioritário no Programa Nacional de Vacinação (PNI) após análises técnicas, debates com pesquisadores e avaliação dos dados epidemiológicos.

Os imunizantes indicados para gestantes são o da Pfizer/BioNTech e a CoronaVac/Butantan, que não possuem vetor viral. Já as vacinas da AstraZeneca/Fiocruz e Janssen ficam excluídas da vacinação de gestantes e puérperas justamente por usarem o vetor viral. 

O Ministério da Saúde recomenda que grávidas e puérperas até 45 dias após o parto vacinadas com a Astrazeneca/Fiocruz tomem, preferencialmente, a segunda dose da Pfizer/BioNTech. Caso a vacina da farmacêutica americana não esteja disponível no momento da segunda dose, poderá ser utilizada a CoronaVac/Butantan. 

É importante lembrar que as vacinas contra a Covid-19 recomendadas para grávidas e puérperas foram aprovadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde. 

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) também recomenda que todas as mulheres grávidas, após o primeiro trimestre, bem como as mulheres que estão amamentando, sejam imunizadas contra a Covid-19. 

A OPAS alerta sobre o risco maior que as grávidas com Covid-19 têm de desenvolver sintomas graves da doença e de precisarem com mais frequência de ventilação e cuidados intensivos em comparação às mulheres que não estão grávidas. Sem falar que as grávidas doentes têm uma chance maior de dar à luz ao bebê mais cedo ou prematuramente.

A vacinação contra a Covid-19 é a proteção que não pode faltar nesse momento tão especial da vida das mamães e seus bebês.

 

Fonte: Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)