Muita conversa aberta e informação são o melhor caminho para evitar uma gravidez indesejada.
Pais, mães e avós têm um papel central no diálogo com os jovens sobre a educação sexual, os métodos de prevenção, os problemas e os riscos à saúde de uma gestação precoce. Sem falar que uma gravidez na adolescência obriga a menina e o menino envolvido a repensar futuro, família, carreira, sonhos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a adolescência corresponde à segunda década da vida, que vai dos 10 aos 19 anos. Esse período é definido como uma transição da infância para a vida adulta, com intensas mudanças físicas, psicológicas e sociais. É um tempo que prepara a criança para a função biológica da reprodução, promove o desenvolvimento psicológico e consolida sua integração no ambiente social.
A gravidez na adolescência é considerada de alto risco pelo Ministério da Saúde porque o sistema reprodutivo das meninas ainda não está totalmente desenvolvido. Isso pode levar a aborto espontâneo, parto prematuro e causar hipertensão arterial, a popular pressão alta.
Além do papo aberto sobre o tema, é sempre recomendável consultar periodicamente um ginecologista a partir dos 12 anos de idade ou após a primeira menstruação.
Não se esqueça: sua participação é fundamental nesse incentivo aos cuidados com a saúde da menina que você tem em casa ou na família.
