Saúde da mulher é um assunto de todos

Saúde da mulher é um assunto de todos

Data foi criada para conscientizar a sociedade sobre os diversos problemas de saúde das mulheres

Ter saúde é algo que todos nós desejamos e buscamos. No entanto, nem sempre damos a devida importância aos cuidados para nos mantermos saudáveis. E com a mulher isso não é diferente já que, a natureza feminina requer cuidados específicos nas diversas fases da vida como adolescência, maternidade, menopausa. Por isso, 28 de maio foi declarado como Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna.

O objetivo é chamar a atenção e conscientizar a sociedade sobre os diversos problemas de saúde comuns na vida das mulheres – que incluem, ainda, violações de direitos sexuais e reprodutivos –, e a necessidade da prevenção e do avanço de políticas públicas que incluam os cuidados e a proteção de forma efetiva e definitiva no nosso dia a dia.

Câncer de mama, de ovário e do colo do útero; endometriose, infecção urinária, fibromialgia, depressão e obesidade estão entre as principais doenças que afetam o sexo feminino, e esse quadro é atribuído, em parte, à dupla jornada feminina: trabalho e atenção à família, fazendo com que muitas deixem, inclusive, de realizar consultas médicas e exames periódicos que podem prevenir ou identificar precocemente doenças importantes e que podem levar à morte.

Há também a questão da mortalidade materna que, embora venha diminuindo, ainda é um ponto de alerta. Dados do Ministério da Saúde mostram que acontecem cerca de 60 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos: números muito distantes das metas propostas pela Organização das Nações Unidas (ONU). E em muitos destes casos, quando não existem problemas médicos envolvidos, as mortes podem ser evitadas se a grávida e o bebê tiverem acompanhamento médico durante toda a gestão, orientação sobre alimentação e cuidados, e oportunidade de ter uma gestação tranquila, com acesso a profissionais qualificados e um parto respeitoso, em condições adequadas e sem violência obstétrica.

Separamos algumas dicas para que as mulheres possam adotar em suas rotinas e deixá-las mais saudáveis:

Cuide do seu coração. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre as mulheres, ficando acima de problemas como câncer de mama e de colo de útero, segundo a OMS. Os sintomas que as mulheres sentem em caso de infarto são diferentes dos homens: geralmente não há a presença de forte dor no peito do lado esquerdo e o formigamento no braço. Por isso, visite regularmente seu cardiologista e mantenha seus exames em dia.

Durma bem. O sono é importante para regular as funções cerebrais e os níveis hormonais. Por isso, existe maior risco de mulheres que dormem mal serem obesas, pois as substâncias que afetam o apetite sofrem alterações.

Controle o estresse. Preocupação excessiva, tensão crônica, tremores, sensação de respiração curta ou sufocada, medo de perder o controle, medo de morrer ou ondas de calor são alguns dos sintomas da ansiedade relacionados ao estresse. Realizar atividades que proporcionam prazer como ler um livro, praticar atividades físicas ou ouvir música ajudam a controlar o estresse.

Diga não ao sedentarismo. O sedentarismo é considerado uma doença pela OMS e um dos principais causadores de outras doenças como obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e até problemas emocionais. Praticar ao menos 30 minutos de atividade física, três vezes por semana, já é suficiente para trazer benefícios à sua saúde.

Alimente-se bem. Uma boa alimentação traz benefícios enormes para a saúde, ajudando, inclusive, a diminuir doenças como câncer de mama, entre outras.

Previna-se. Algumas doenças acometem somente as mulheres, por isso, visitar regularmente um ginecologista e manter os exames atualizados é fundamental para prevenir ou detectá-las precocemente. Prevenção adequada traz longevidade e qualidade de vida.